23 de novembro | 2021
Com apenas 3% de água doce em todo planeta, sendo 1,75% congelada e 1,24% em áreas subterrâneas, apenas 0,007% é facilmente aproveitável, de acordo com o Serviço Geológico do Brasil – CPRM.
O estudo “Corrupção Global 2008: Corrupção no setor de Água”, elaborado pelo programa das Nações Unidas e pela ONG Transparência Internacional, indica que, mais de um bilhão de pessoas não tem acesso a água potável e 2,4 bilhões de pessoas vivem sem saneamento básico. O estudo aponta ainda que, em 2025, 2,43 bilhões de pessoas do planeta serão afetados de alguma forma pela escassez hídrica.
Diminuir o desperdício com a utilização de água reciclada, quando possível e, aplicar técnicas de tratamento de resíduos são soluções que minimizam o impacto na natureza.
Deste modo, uma das alternativas encontrada para preservar água potável é a utilização de águas de reuso para atividades que não necessitam de água potável, como por exemplo, limpeza urbana, pátios, fachadas, ruas, irrigação de jardim, descarga de sanitários, refrigeração industrial, controle de poeira, entre outras.
De acordo com a Companhia Ambiental do Estado de São Paulo, o reuso reduz a demanda sobre os mananciais de água devido à substituição da água potável por uma água de qualidade inferior e existem tipos de reuso, que podem ser diretos ou indiretos, decorrentes de ações planejadas ou não.
O reuso indireto não planejado é aquele, onde a água, depois de utilizado em alguma atividade humana, é descartada no meio ambiente de maneira não intencional e não controlada, sujeita ao ciclo natural hidrológico. No reuso indireto planejado, o descarte controlado acontece após o tratamento nos corpos de água superficiais ou subterrâneos.
O reuso direto planejado é aquele onde, após o tratamento da água, é encaminhada diretamente ao ponto de descarga ou local de reuso, não sendo descartado no meio ambiente, é em sua maioria, mais utilizado em indústria ou irrigação.
Para a Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo – SABESP, o uso responsável da água é fundamental, não apenas para regiões metropolitanas, mas em todo mundo. Segundo a Companhia a cada litro de água de reuso utilizado representa um litro de água conservada nos mananciais.
Condomínios industriais e logísticos têm utilizado deste recurso, para além de, minimizar o impacto ambiental, garantir economia financeira com o custo de água e a falta de abastecimento em períodos de estiagem e escassez hídrica.
Em um empreendimento de 10.000,00m², por exemplo, utilizando água de reuso para sanitários, irrigação de jardim e limpeza externa, a economia pode ser de aproximadamente 1.956m³ (1.956.000,00 litros) de água potável por ano, representando financeiramente próximo de R$ 90.000,00 ao ano.
Especialista em análise de viabilidade técnica, desenvolvimento, gerenciamento de obras, administração e comercialização de condomínios logísticos e industriais, a Retha é pioneira em desenvolver empreendimento com ações sustentáveis. Somente neste segmento foram desenvolvidos mais de 300.000,00m² em Área Bruta Locável (ABL) em empreendimento com ações que mitigam o impacto ambiental com ações de controle e reuso água.
Para desenvolver um empreendimento sustentável, o processo inicia-se na viabilidade técnica, desde a escolha do local, com facilidade de transporte público e locomoção para funcionários a rotas de acessos para veículos de carga, estudo de solo e caraterísticas ambientais até a escolha dos matérias e mão de obra qualificada.
Além de desenvolver empreendimento com métodos e recursos minimizam os impactos ambientais, o conhecimento adquirido ao longo de 25 anos de trabalho voltado ao equilíbrio entre o homem e natureza, conciliando com ações que suavizam os impactos no meio ambiente, credencia a Retha para também administrar os empreendimentos de modo sustentável com ações que equilibram o consumo de bens naturais e essenciais aos condomínios logísticos e industriais.
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Conforme destacamos no artigo: Como transformar seu condomínio em um empreendimento sustentável a busca por boas práticas ambientais, sociais e governamentais têm ganhado cada vez mais evidência no mercado. O termo ESG – Environmental Social Governance entrou em destaque nos últimos anos e ganhou ainda mais popularidade durante a pandemia COVID19.
Com a necessidade do mercado cada vez mais sustentável, investidores tem exigido cada vez mais espaços que impactam menos ou neutralizem os efeitos adversos ao meio ambiente, não apenas em sua operação, bem como, em todo seu desenvolvimento, seja na compensação de carbono ou no uso adequado dos recursos naturais.
No próximo artigo, iremos explorar as ações adotadas em conjunto com uma Estação de Tratamento de Efluentes (ETE) e analisar a importância para a sustentabilidade do empreendimento. Uma vez que o descarte controlado na natureza favorece a sequência do ciclo hidrológico diminui a contaminação das águas.
Para conhecer algumas ações desenvolvidas pela Retha para minimizar o impacto ambiental o acompanhe nossas redes sociais @rethaimoveis ou acesse www.retha.com.br