11 de novembro | 2021

Mudanças no ambiente de trabalho pós-pandemia: regime híbrido e áreas de convívio mais verde?

O retorno aos escritórios tem demonstrado evolução de acordo com o andamento da imunização no país; recrutadores, influenciadores e empresas têm realizado pesquisas informais nas redes sociais, referente ao método ideal de trabalho: retorno ao ambiente tradicional, remoto ou híbrido.

No período de maio a novembro de 2020, o Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (IPEA), realizou uma pesquisa do perfil do trabalhador no Brasil durante a pandemia. De acordo com a Nota de Conjuntura 6 – publicada no terceiro trimestre de 2020, no Brasil, haviam 83 milhões de pessoas ocupadas, destas 11% exerciam o trabalho remoto e 88,9% eram pessoas ocupadas não afastada.

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O perfil encontrado na pesquisa do trabalhador remoto durante a pandemia foi de: mulher (56,1%), ensino superior ou pós-graduação (74,6%), com idade entre 30 e 39 anos (31,8%) e trabalhadora do setor privado (63,9%). Os principais segmentos de atividade privado estão voltados ao Serviços (14,5%), Educação (10,3%) e Comunicação (7,7%). Já as áreas com maior destaque de atuação foram: Educação (51%), Financeiro (35,8%) e Comunicação (34,7%).

De acordo com a Associação Brasileira de Internet (abranet), uma pesquisa realizada pelo Google Cloud, encomendada à consultoria IDC, realizado entre dezembro de 2020 e janeiro de 2021, 43% dos trabalhadores entrevistados, afirmaram que as empresas onde são vinculados, já definiram o modelo híbrido como método de trabalho padrão após a pandemia. Das empresas que ainda não definiram, 59% dos funcionários entrevistados, apontaram o desejo do trabalho híbrido, mesclando o work from home com visitas aos escritórios frequentemente.  

Apesar das incertezas relacionadas aos principais métodos de trabalho pós-pandemia, mudanças no formato de trabalho devem acontecer, principalmente no segmento de lajes corporativas, onde existem maior concentração de escritórios. A reportagem “Mais verde nos espaços comuns dos escritórios”, produzida pelo Jornal O Estado de S. Paulo, em 9 de setembro de 2021, retratou que empresas têm buscado realizar retrofit no ambiente, priorizando áreas verdes em convívio social e aumento no espaço entre as estações de trabalho.

Nas cidades, diversos autores e pesquisadores citam diferentes benefícios de áreas verdes para convívio, entre eles, controle da poluição acústica e do ar, conforto ambiental, estabilização do solo por meio das raízes de plantas, abrigo à fauna, equilíbrio de umidade do ar, além da valorização visual, ornamental e efeitos diretos sobre a saúde mental e física da população, entre outros.

No segmento de galpões e condomínios logísticos e industriais, áreas verdes e de convivência já são realidades. Os empreendimentos desenvolvidos pela Retha, empresa que tem em seu DNA a sustentabilidade como preceito, carregam marcas, além dos itens essenciais de sustebilidade como: Estação de Tratamento de Efluentes Biológicas, Reservatório de Água de Reuso, Coleta Seletiva, Geração de Energia Alternativa, áreas de convivência com muito verde no paisagismo, associados a jardins com flores, árvores frutíferas e nativas.

O empreendimento mais recente Icon Realty Cajamar, possui todas as características de um empreendimento sustentável, capaz de promover ao trabalhador uma ambiência satisfatória para exercer as atividades laborais. Além dos empreendimentos desenvolvidos, nos retrofit executados e, condomínios de galpões logísticos e industriais administrados, a Retha procura desenvolver áreas de convivência que promovam ambientes agradáveis aos frequentadores.

De acordo com artigo “Áreas verdes urbanas: um estudo de revisão e proposta conceitual”, produzido por Danubia Caporusso Bargos e Lindon Fonsceca Matias, publicado na Sociedade Brasileira de Arborização Urbana, áreas verdes possuem funções: social, estética, ecológica, educativa e psicológica.

Um estudo da Washington State University, desenvolvido por Caroline Pearson-Mims e Georgia Goodwin, publicado Journal of Environmental Horticulture, demonstrou que realizar atividades laborais em ambientes com plantas foi responsável por aumentar em 12% a produtividade ao realizar tarefas simples em um computador, comparado a mesma atividade na mesma sala sem plantas.

O estudo também evidenciou que as pessoas testadas na presença de plantas se sentiram cerca de 10% mais atentas após a realização da tarefa, comparado as pessoas testadas sem plantas.

As pesquisadoras não explicaram o motivo das alterações, mas acreditam estar relacionado a baixa pressão arterial causada pelo ambiente, fazendo com que os profissionais se sintam relaxados ao executar as atividades, sendo mais produtivo e concentrado. Outra possibilidade da melhoria, seria resultado da redução da fadiga mental que as plantas proporcionam.

Seja no trabalho remoto, hibrido ou tradicional, a necessidade de proporcionar cada vez mais, ambientes agradáveis aos trabalhadores é realidade. A Retha desenvolve e administra condomínios e galpões logísticos com a máxima eficiência para os investidores e trabalhadores, buscando sempre, o equilíbrio entre o meio ambiente e a sociedade.

Para conhecer mais sobre os trabalhos referentes a galpões e condomínios logísticos e industriais desenvolvidos pela Retha, acesse www.retha.com.br ou acompanhe nossas redes sociais @rethaimoveis