16 de dezembro | 2021
Tratar os efluentes gerados em condomínio logísticos e industriais em casos onde a legislação não obriga, além da minimizar os impactos por meio da conservação, é uma forma de conscientizar a população local sobre a importância em devolver ao meio ambiente o resíduo líquido livre de microrganismos poluentes, evitando assim, a contaminação das águas.
A aplicações de medidas que minimizem ou neutralizem o impacto ambiental está cada vez mais em evidência. De acordo com Think with Google, no Brasil o interesse por sustentabilidade aumentou consideravelmente. Com base nos dados de busca dos usuários na plataforma, a principal preocupação do brasileiro está relacionada a preservação de matas, florestas e oceanos com 48%, seguido de lixo 27% e crise climática 25%.
Uma das atividades que reduz degradação ao meio ambiente e contribui para preservação do ciclo hidrológico são as Estações de Tratamento de Efluentes – ETE, que consiste em remover poluentes por meio de métodos químicos ou biológicos.
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No Brasil, de acordo com o 25º Diagnóstico dos Serviços de Água e Esgotos, elaborado pela Secretaria Nacional de Saneamento – SNS dos 5.570 municípios brasileiros, 93,2% têm acesso ao abastecimento de água e 75,9% possuem cobertura de esgoto sanitário.
Com isso, além de mitigar os impactos, empresas que praticam o tratamento de efluentes contribuem para diminuir a deficiência do saneamento nacional, uma vez que, devolverá ao meio ambiente resíduos livre de microrganismos e bactérias.
Pioneira em desenvolver empreendimento com ações sustentáveis, há 25 anos no mercado de galpões e condomínios logísticos, a Retha administra mais de 670mil de m² em áreas com estações de tratamento de efluentes próprias, mitigando o impacto ambiental com descarte correto de efluentes na rede pública de esgoto ou no meio ambiente, representando mais 42% dos condomínios industriais e logísticos administrados.
Nos condomínios logísticos e industriais desenvolvidos pela Retha 100% possuem Estações de Tratamento de Efluentes Biológicas. As ETEs biológicas são projetas para serem utilizadas por gravidade, diminuindo o consumo energético, além de não utilizar produtos químicos para processo de tratamento. Os projetos executados, são em média, dimensionados para atender em 10 mil pessoas.
Com a instalação de estação de tratamento de efluentes é possível, também, implantar um sistema de reuso de água, reciclando a água tratada em sanitários, limpeza de ruas, pátios e outras funções que não exigem a utilização de água potável, gerando também economia de água potável e financeira, conforme destacamos no artigo água de reuso – prática sustentável que garante economia e equilíbrio com meio ambiente
Estações de Tratamento de Efluentes compactas, podem ser utilizadas em edifícios residenciais, comerciais, condomínios, fazendas, sítios, além de outras situações onde não exista a rede pública de esgoto.
No próximo artigo, iremos explorar as ações adotadas em energia renovável e analisar a importância para a sustentabilidade do empreendimento.
Para conhecer algumas ações desenvolvidas pela Retha para minimizar o impacto ambiental o acompanhe nossas redes sociais @rethaimoveis ou acesse www.retha.com.br
Tratamentos de Efluentes mais praticados no Brasil
De acordo com o Instituto Nacional de Ciência e Tecnologia em ETEs Sustentáveis – INCT ETEs Sustentáveis, existem uma série de métodos e processos, todavia, no Brasil, os três mais difundidos são: tratamento de esgoto por meio de lodos ativados, lagoas estabilização e tratamento anaeróbicos de esgoto.
Capaz de alcançar elevados níveis de remoção de sólidos, matéria orgânica e nutrientes, o processo por meio de lodo ativado é um método amplamente, utilizado em todo mundo para tratar esgoto doméstico e industrial com a parte sólida gerada ao longo do tratamento, sendo assim, o lodo ativado uma massa de microrganismo que se desenvolveu a partir da matéria orgânica do esgoto.
Lagoas de estabilização, tem o objetivo principal de degradação da matéria orgânica e são mais eficazes em regiões com clima tropical, uma vez que locais quentes favorecem a velocidade do metabolismo dos organismos. Com a necessidade de grandes áreas para escavamento das lagoas de estabilização, o sistema simplificado simula grandes lagos, com dimensionamento técnico apropriado para o recebimento e tratamento do esgoto.
O método de tratamentos anaeróbios de esgoto reduz a mecanização e consumo energético, uma vez que não necessita de acréscimo de oxigênio à mistura orgânica. Neste processo, os microrganismos anaeróbicos presente no esgoto consome a matéria orgânica, para isso, o esgoto passa por um reator onde a matéria orgânica é degradada. No método anaeróbico existe, ainda, a possibilidade do reaproveitamento do biogás gerado para fins energéticos. Este sistema compacto tem menor custo de operação, implantação e consumo de energia.