26 de agosto | 2021

Vendas no e-commerce aumenta 29% e investidor se prepara para datas sazonais do segundo semestre

O mercado de compras online atingiu no ano passado o maior faturamento da história em vendas. De acordo com o relatório Ebit-Nielsen, o e-commerce foi responsável por movimentar R$ 87,4 bilhões em vendas.

A pandemia causada pela COVID-19 foi um dos fatores que impulsionou esse recorde de vendas online. O período de isolamento atraiu 13 milhões de novos consumidores. A região sudeste é a maior responsável com 52,6% das transações, seguidos da região nordeste com 18,5% e região sul com 18,3%. Em 2019, período pré-pandemia, o faturamento anual foi 29% menor que atual.

As datas sazonais como, dia dos Namorados e dia das Mães foram os maiores destaques de 2020 com 63% e 64% de pedidos respectivamente. Juntas o faturamento diário foi de R$ 7,80 bilhões.

De olho no segundo semestre, os investidores se preparam para outras três datas sazonais importantes que movimentaram e-commerce no ano passado. O dia dos Pais que foi responsável por 37% dos pedidos, Natal por 28% e a Black Friday que movimentou apenas 16% dos pedidos, porém com maior ticket médio do ano. Juntas as três datas obtiveram um faturamento de R$ 11,20 bilhões por dia.

Com 13 milhões de novos consumidores, onde, 83% voltariam a fazer compras online, o mercado em 2021, deve permanecer aquecido. Para isso, a busca por imóveis bem localizados a fim de realizar a última etapa da entrega dos produtos com qualidade e agilidade aos clientes é essencial.

No relatório Webshoppers, divulgado pela Ebit-Nielsen, apontou que, quanto mais o cliente pagou pelo frete, maior as chances de realizar reclamações sobre qualquer aspecto da compra. De acordo com divulgado, as entregas grátis tiveram 5,9% de alguma reclamação, valores de frete abaixo de R$ 5 houve 8,1% de reclamação, nos fretes de R$5 a R$14,99 houve 9,3%, para os fretes de R$ 15 a 29,99 as reclamações foram de 8,2% e quem pagou de R$30 a R$ 59,99 no frete, as reclamações aumentaram para 11,5%.

Isso reforça a tendência na busca por galpões menores e mais próximo a grandes centros consumidores como São Paulo. De acordo com relatório do primeiro trimestre de 2021 divulgado pela Retha 12,38% dos clientes buscam imóveis com até 1000m² e 9,73% procuram para o segmento de logística, sendo a maior parte 14,15% na região de São Paulo.

Uma das alternativas para esse mercado aquecido, que em São Paulo, de acordo com a plataforma SiiLA Brasil, a taxa de vacância caiu de 14,10% para 13,05%, é a realização de retrofit em imóveis que não oferecem capacidade técnicas para armazenamento e logística Last-Mile.

Para isso, é importante a busca por empresas capacitadas para desenvolver um projeto e execução com qualidade, conforme explicamos no artigo RETROFIT: alternativa para modernizar e desenvolver oportunidades em empreendimentos imobiliários

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