18 de novembro | 2021
A mudança no hábito de compra do consumidor brasileiro mudou. A aceleração no consumo online durante a pandemia causada pelo coronavirus já não é mais novidade. Somente no primeiro semestre deste ano, o comércio eletrônico registrou a melhor marca da história, com movimentação de R$53,4 bilhões. O material foi publicado em nosso blog: E-commerce bate novo recorde de vendas e agosto registra aumento na procura por galpões
Com a forte movimentação deste segmento, um dos principais usuários de galpões e condomínios logísticos, a alteração no valor dos imóveis também foi perceptível. De acordo com a plataforma CRETool, da Buildings, durante o período da pandemia, no Brasil, houve um aumento no preço médio do m² de 0,43%. O número de condomínios logísticos e industriais também aumentou 1,62%, registrando 624 empreendimentos logísticos e industriais.
A região sudeste, de acordo com último relatório webshoppers produzido pela ebit/Nielsen, é a região mais importante para o faturamento do e-commerce no Brasil, representando 63% da importância total.
Ao analisar o mercado regionalmente, no Sudeste, o estado de Minas Gerais, sofreu o maior reajuste. Durante a pandemia, de acordo com a plataforma da Buildings, o preço médio aumentou em 16,56% registrando R$21,96. Já o estado de São Paulo registrou um aumento de 0,76% no preço médio anotando R$18,33. O estado do Rio de Janeiro, por sua vez, registrou uma queda de – 6,75% no preço médio R$19,59.
A capital paulista anotou no terceiro trimestre de 2021 uma área total de 758.741,36m², a taxa de vacância saiu de 12,42% do inicio da pandemia para 1,15% no terceiro trimestre deste ano. Atrelado a alta procura, o preço médio na cidade de São Paulo aumentou em 60,95%, sendo o mais alto já registrado R$29,68.
O município de Cajamar, que possui um estoque total de 2.065.710,18m² registrou uma leve queda de -0,76% no preço médio do metro quadrado durante a pandemia R$22,08. A taxa de vacância na cidade também diminui de 13,08% para 7,32%.
A cidade de Guarulhos, que tem o segundo maior estoque total registrado de 1.330.724,75m² anotou uma queda no preço médio de -5,73% durante o período da pandemia R$20,87. A taxa de vacância do município aumentou de 4,74% para 5,10% no mesmo período.
A cidade de Jundiaí, registrou um aumento de 6,66% no preço médio do m² R$18,57. O município possui o terceiro maior estoque registrado com 1.004.667,96m², a taxa de vacância neste período caiu de 26,35% para 15,20%.
Ao verificar os últimos cinco anos, o preço médio no Brasil sofreu uma queda -4,44%, de acordo com a CRETool. O número de empreendimentos aumentou 12,63% e, a taxa de vacância diminuiu consideravelmente em -53,92%, demonstrando a evolução do mercado nos últimos anos e ajustes pontuais nos valores.
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