30 de agosto | 2021

Análise de mercado: Como está o mercado de galpões e condomínios logísticos e industriais no Brasil

O fim do primeiro semestre de 2021 para o mercado de galpões e condomínios logísticos foi positivo. Somente no mês de junho, a procura por imóveis deste segmento aumentou em 162,96% comparado ao mês anterior.

De acordo com Relatório Focus, divulgado pelo Banco Central, o Produto Interno Bruto (PIB) brasileiro saiu de -4,37% em 8 de janeiro para 5,05% em 25 junho de 2021, terminando o segundo trimestre em recuperação.

Os investimentos no setor de galpões logísticos e industriais também seguem a tendência positiva do mercado. De acordo com a plataforma CRETool, da Buildings, que analisa 616 empreendimentos, no comparativo do primeiro para segundo trimestre deste ano, houve um aumento de 1,09% no estoque total de condomínios industriais e logísticos no Brasil.

Os números divulgados, nesta semana, do segundo trimestre do mercado de galpões e condomínios logísticos apontam um aumento no preço médio de 0,75% e uma diminuição na taxa de vacância de 0,85% no Brasil.

A região de São Paulo, de acordo com a plataforma CRETool, teve aumento de 3,10% no preço médio, enquanto a taxa de vacância caiu em 0,34%. A segunda maior região em condomínios logísticos e industriais, Rio de Janeiro, registrou um aumento de 0,12% no preço médio, além da taxa de vacância que também aumentou em 3,10%. Minas Gerais, que vem se destacando como oportunidades de novos empreendimentos, registrou aumento no preço médio de 3,70% e a taxa de vacância diminuiu em 3,53%.

O estado do Paraná, que concentra o quarto maior polo de condomínios e galpões do país, ainda de acordo com a plataforma da Buildings, registrou um leve aumento no estoque total e redução nas taxas de vacância e preços médios em comparação aos dois primeiros trimestres do ano. A taxa de vacância caiu de 10,08% para 9,04% e o preço médio de R$ 18,26 para R$18,16.

Assim, como a plataforma da Buildings, a SiiLA Brasil, que analisa 383 empreendimentos, registrou um aumento de 2 novos empreendimentos no Brasil. A maior diferença, entretanto, entre os relatórios aconteceu no estado do Rio de Janeiro, onde a SiiLA Brasil registrou uma diminuição no preço médio de 5,15%, saindo de R$ 22,15 no primeiro trimestre para R$ 21,07 no segundo, além da taxa de vacância que registrou uma diminuição e 1,59%, entre o primeiro e segundo trimestre.

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